sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Literatura - Livros Infantis

Esse bimestre a turma teve que apresentar livros infantis e nosso grupo apresentou :

Rapunzel - Era uma Vez…
Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu repolho no jardim e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.
O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel.


Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.

Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.
Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e traria-lhe seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe.
Na primeira edição dos Contos de Grimm, Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.
Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e expulsou-a da torre, para que ela vivesse sozinha. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.
Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu a luz a duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.
 
  João e o Pé de feijão - 
A história conta que um menino, chamado João, vai ao mercado a mando de sua mãe com o fim de vender uma vaca. Quando a criança chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca do bovino. Barganha aceita, retorna para casa com os grãos no bolso. Sua mãe se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido ignorada. Fora de si, ela joga os feijões pela janela.
Enquanto João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de feijão despontando no céu. Ao acordar, o menino escala o colossal feijoeiro e encontra a um castelo acima das nuvens, lugar habitado por um gigante que se alimenta de gente.
Protegido pela esposa do grandalhão, João consegue fugir, após surrupiar uma sacola de moedas de ouro. Retorna no dia seguinte para furtar a galinha dos ovos de ouro do gigante e novamente escapa ileso. No terceiro dia, João escala o feijoeiro de novo e tenta roubar uma harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas o menino consegue descer o pé de feijão mais rapidamente e o corta com um machado.

Contos, fabulas e historinhas: A Cigarra e a FormigaA Cigarra e a Formiga -  Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.


A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
Contos, fabulas e historinhas: A Cigarra e a Formiga


Contos, fabulas e historinhas: Cachinhos Dourados e os Três UrsosCachinhos de ouro -
Era uma vez, uma família de ursinhos; o Pai Urso, a Mãe Urso e o Pequeno Urso. Os três moravam numa bela casinha, bem no meio da floresta.
O Papai Urso, o maior dos três, era também o mais forte, muito corajoso e tinha uma voz bem grossa. A Mamãe Urso era um pouco menor, era gentil e delicada e tinha uma voz meiga. O Pequeno Urso era o menorzinho, muito curioso e sua voz era fininha.
Certa manhã, ao se levantarem, Mamãe Urso fez um delicioso mingau, como era de costume. Porém, o mingau estava muito quente.
Sendo assim, mamãe Urso propôs que fossem dar uma voltinha junta pela floresta, enquanto o mingau esfriava.
E assim fizeram. Mamãe Urso deixou o mingau em suas tigelinhas, esfriando em cima da mesa e os três ursos saíram pela floresta.
Enquanto eles estavam fora, apareceu por ali uma menina de cabelos loiros cacheados, era conhecida como Cachinhos Dourados. Ela morava do outro lado da floresta, num vilarejo, e tinha o mau hábito de sair de casa sem avisar seus pais.
Quando se aproximou da casinha dos ursos, já muito cansada de tanto andar, resolveu bater na porta.
Bateu, bateu, mas ninguém respondeu.
Assim, ao perceber que a porta estava apenas encostada, resolveu entrar.
Ao entrar, se deparou com uma mesa forrada com uma bela toalha xadrez e em cima da mesa havia três tigelinhas de mingau.
Como estava com muita fome, e não viu ninguém na casa, resolveu provar a iguaria.
Provou, então, o mingau da tigela maior, mas achou-o muito quente.
Provou o da tigela do meio e achou-o muito frio.
Provou o mingau da tigelinha menor e achou-o delicioso, não resistiu e comeu-o todo.
Após comer o mingau, Cachinhos Dourados foi em direção à sala. Lá encontrou três cadeiras, como estava muito cansada, resolveu sentar-se.
Achou a primeira cadeira muito grande e levantou-se a seguir.
Sentou-se, então, na cadeira do meio, mas achou-a desconfortável e ainda grande demais.
Sentou-se na cadeirinha menor e achou-a muito confortável e num bom tamanho. Porém, sentou-se tão desajeitadamente que a quebrou.
Ainda cansada, Cachinhos Dourados resolveu subir às escadas.
Encontrou um quarto com três caminhas, uma grande, uma média e uma pequena.
Tentou deitar-se na cama maior, mas achou-a muito dura. Deitou-se na do meio e achou-a macia demais. Deitou-se na menor e achou-a muito boa. Estava tão cansada que não resistiu e acabou pegando no sono.
Enquanto ela dormia, os ursinhos voltaram do passeio. Foram logo à cozinha para tomar o mingau, que era o café da manhã. Estranharam a porta aberta, e logo perceberam que alguém havia estado ali.
__Alguém mexeu no meu mingau! - rosnou o Papai Urso.
__Alguém comeu do meu mingau! – disse brava a Mamãe Urso.
__ Alguém comeu todo o meu mingau! –gritou o Pequeno Urso.
Os três ursos se dirigiram para a sala. Papai Urso olhou para sua cadeira e exclamou:
__ Alguém sentou na minha cadeira!
Mamãe Urso, com sua voz, já não tão meiga, reclamou:
__ Alguém também sentou na minha cadeira!
O Pequeno Urso, chorando, queixou-se:
__ Alguém quebrou a minha cadeirinha!
Os três subiram as escadas, e foram em direção ao quarto.
Papai Urso olhou para sua cama e perguntou:
__ Quem deitou na minha cama?
Mamãe Urso olhou para sua cama e disse:
__Alguém esteve deitado na minha cama e deixou-a bagunçada!
O Pequeno Urso, muito bravo, gritou:
__Alguém está deitado na minha caminha!
Cachinhos Dourados acordou com o grito de Pequeno Urso.
Ficou muito assustada ao ver os três ursos bravos olhando para ela.
Seu susto foi tão grande que em um só pulo saiu da cama e já estava descendo as escadas. Mal deu tempo para que os ursos piscassem os olhos. Num segundo pulo, Cachinhos Dourados pulou a janela e saiu correndo pela floresta, rápida como o pensamento.
Depois desse enorme susto a menina aprendeu a lição, nunca mais fugiu de casa, muito menos entrou em casa de ninguém sem ser convidada.



Branca de Neve -   Há muito tempo, num reino distante, viviam
um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua
pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e
os cabelos pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei,
sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira
cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico,
para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!
— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita,
encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha,
pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a
vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de
todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por
todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para
sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou
que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na
floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou
que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre
fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a
princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha
dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,
porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a
enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar
uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por
crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve
lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da
casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça
estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem
para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.
Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito
espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões,
que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles.
O tempo passou... Um dia, a rainha resolveu consultar
novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.
Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma
maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir
para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de
Neve ficou sozinha.
Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da
cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e
conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha —
coma uma maçã... eu faço questão!
No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu
desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta,
chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou
caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se
estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de
cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia,
esperando que um dia ela acordasse.
Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino
vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.
Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se
casaram e foram felizes para sempre.

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